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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Corrupções da doutrina bíblica

(2ª parte)

Sex, 12/08/2011 por Antonio Gilberto
Como informamos na semana passada, daremos agora continuidade à lista de corrupções doutrinárias mais comuns em nossos dias.

Ceia do Senhor


Há quem celebre a Ceia do Senhor somente com pães asmos. Alguns distribuem a Ceia para todos os presentes indistintamente, tanto para crentes como para não-crentes. Outros há que só a celebram com um pão único e gigante ou a servem com vinho embriagante, alegando que a palavra "vinho" está relacionada à Ceia na Bíblia.

Ainda temos outro grupo, que transforma a Ceia do Senhor em um "festival santo", sob a alegação de que ela equivale ao "ágape" dos cristãos primitivos. Tudo isso são inovações descabidas e antibíblicas.

Confissão positiva

Também conhecida como teologia da prosperidade, evangelho da prosperidade ou movimento da fé. Ensina que o crente que sofre doenças, revezes, contratempos, prejuízos, desastres, provações, tribulações e pobreza sofre tudo isso porque:

a) Ou está em pecado diante de Deus;
b) Ou não confia em Deus;
c) Ou é infiel a Deus;
d) Ou ainda não dá abundantemente das suas finanças, bens e tempo para Deus e Sua obra.

Esses pregadores são peritos em tomar versículos isolados dos seus contextos e ensiná-los erradamente (Sl 34.19; 91.15; 119.67,71,75; Jo 16.33; At 14.22; Rm 8.17-18; 1Pe 5.10; 2Tm 3.12; Dt 15.4-5,11 e Jo12.8).

Se em Marcos 10.30 encontramos a promessa "Que não receba cem vezes tanto já neste tempo", o mesmo texto acrescenta "com perseguições". Se em Hebreus 11.34 se diz que os heróis da fé "escaparam do fio da espada", no versículo 37 se diz que outros heróis foram "mortos ao fio da espada".

Além das distorções, há também os flagrantes e comprovações de fraudes, truques, falcatruas, trapaças e extorsões entre apologistas da confissão positiva.

Cura interior

No início, há algumas décadas, o assunto cura interior era abordado de forma biblicamente correta, mas hoje tem sido totalmente desvirtuado pelos inovadores, copiadores, neopentecostais, carismáticos e até por gente da Assembléia de Deus. Tudo por falta de estudo sério e honesto das Sagradas Escrituras.

Hoje, a cura interior, como ensinada em cruzadas, seminários, livros e vídeos, é antibíblica e falsa. É praticamente uma segunda experiência de conversão. Ela está levando à regressão interior e à maldição hereditária, tudo com base em falsas premissas que dizem ser existentes nas Escrituras.

A cura interior, como vista hoje, leva a um falso Evangelho, sem poder; a um Cristo incapaz de salvar, a uma falsa salvação.

Agora, por que muitos crentes, convertidos mesmo, padecem continuamente os alegados sofrimentos tão mencionados pelos pregoeiros da cura interior? Por vários motivos.

a) Porque são crentes que têm ligação com igrejas e grupos antibíblicos, como Maçonaria, Igreja Messiânica, Meninos de Deus, meditação transcendental, Nova Era, LBV etc.

b) Porque são crentes que continuam na prática de pecados conhecidos e deliberados, e ainda os defendem. Muitos praticam fornicação, adultério, aborto, roubo, jogo, homossexualismo, rebelião, negócios ilícitos e vivem em comunhão com os ímpios.

c) Porque são obreiros enquadrados em Malaquias 2.1-3,8-9.
d) Porque são crentes que não perdoam seus irmãos de coração e se perdoam (Dt 29.18; Pv 26.24-27; Ef 4.31-32; Hb 12.15 e Mt 18.32-35).
e) Porque são crentes que guardam coisas do Inimigo em seu poder, seja em suas casas ou em seus carros e bolsos. Lembremos de Jesus em João 14.30: "E ele nada tem em mim".

Muitos crentes, pelas razões mencionadas acima, têm feridas crônicas na alma, como mágoas permanentes, ressentimento, revolta, recalque, sentimento de culpa; sentimento de solidão, abandono e frustração; ira e ódio constantes; complexos de inferioridade, superioridade ou de derrota; amargura, rancor, trauma nervoso, medo doentio e tristeza crônica.

Precisamos examinar profundamente Deuteronômio 21.23, Números 23.23, Isaías 54.17, Salmos 121.7 e 91.10, Jeremias 20.11, João 8.36, Gálatas 3.13, 2 Coríntios 5.17 e 10.4-5, e Romanos 5.9. 

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Corrupções da doutrina bíblica


 (1ª parte)
Sex, 05/08/2011 por Antonio Gilberto
Doutrina bíblica é um ensino normativo, terminante, final, extraído das Sagradas Escrituras e concernente à fé em Deus e à prática da vida cristã. Esse ensino deve ser desdobrado em pormenores e embasado com a apropriada referenciação bíblica. Ela é chamada de "a sã doutrina" (Tt 2.1).

A falsificação da doutrina ocorre quando se formula doutrina antibíblica, se perverte a sã doutrina com falsa base em textos bíblicos mutilados e quase sempre isolados do seu contexto. Isso é distorção, aberração, adulteração, desvio, inovação e trucagem das verdadeiras doutrinas bíblicas.
O surgimento cada vez maior de doutrinas falsas é um sinal dos tempos (1Tm 4.1; 2Pe 2.1; 1Jo 4.1; Cl 2.22; Mt 24.11 e 15.9).

A distorção da doutrina bíblica vem em grande parte das igrejas neopentecostais e de outros grupos similares. Também vem das seitas falsas, como Ciência Cristã, Igreja Local, Igreja da Unificação, Igreja Messiânica, Testemunhas de Jeová, Mormonismo, Tabernáculo da Fé, Voz da Verdade, Igreja "Só Jesus" etc.

Grande parte dos falsos ensinos está relacionada às operações, ministérios e manifestações do Espírito Santo. Escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo falou sobre os desviados da doutrina (2Tm 2.18; 4.4).

Vejamos as facetas da falsificação da doutrina

a) Falsos ensinos – São doutrinas bíblicas falsificadas, adulteradas.
b) Falsas doutrinas – São pseudo-doutrinas, doutrinas forjadas. Nunca foram doutrinas bíblicas. Isso está surgindo até dentro da Assembléia de Deus.
c) Falsas religiões – São religiões antibíblicas que vêm dos primórdios da humanidade. Às vezes mudam de nome, mas o conteúdo é o mesmo.
d) Falsas seitas – É um falso movimento religioso derivado de uma ou mais religiões, verdadeiras ou falsas.
e) Falsos princípios, ideias e crenças filosóficas – Uma ramificação de falsas idéias no campo religioso-filosófico.

Vejamos, a partir de agora, um exemplário parcial de corruções da doutrina bíblica.

"Amarrar o Inimigo"


Há pessoas que pensam que através de frases feitas, jargões, lemas, slogans e gritos podem "amarrar" Satanás e seus demônios. O Inimigo, na verdade, zomba de tal mecanicismo. Não é assim que se "amarra" o Inimigo, conforme podemos conferir em Marcos 3.27 e Mateus 12.29. Isso é divulgar os demônios e explorar a credulidade pública, levando o povo a uma maléfica crendice, uma forma de curandeirismo e pajelança.

“Amarra-se” realmente o Inimigo pela fé em Cristo, quando assumimos a nossa posição em Cristo e reivindicamos a Sua vitória e a Sua autoridade, que é suprema, sobre o Inimigo (Jo 14.20; Ef 1.3,20-22 e 2.6; Cl 2.15; 2Co 2.14 e 10.4-5; Mc 16.17; Fp 3.10 e 4.13).

Arrebatamento em grupo

Os casos de arrebatamento mencionados na Bíblia foram todos para fins específicos, conforme o propósito de Deus: (1) Paulo, duas vezes (At 22.17 e 2Co 12.2); (2) Pedro, uma vez (At 10.10); (3) João, uma vez (Ap 1.10).

Casos como o de Felipe, o evangelista, e os de Enoque, Elias e Ezequiel, não são de arrebatamento no sentido em que estamos tratando aqui. Os "arrebatados" em grupo, ao "retornarem", relatam visões fantasiosas, infantis, absurdas e, acima de tudo, antibíblicas.

Batismo no Espírito Santo sem a manifestação de línguas


As línguas "conforme o Espírito Santo concede" são a evidência física inicial desse glorioso batismo, conforme seu padrão em Atos 2.1-4; 10.44-47 e 19.1-7. É a lei da primeira referência, da Hermenêutica. Os promotores desse batismo sem línguas são algumas igrejas neopentecostais e o povo da renovação católico-carismática.

Batismo em águas só em nome de Jesus


É uma forma de unicismo herético. Consiste em negar o Deus Trino. "Em nome de Jesus" refere-se à autoridade divina dada pelo Senhor para a igreja batizar, como podemos ver em Atos 2.38; 8.16; 10.48 e 19.15. A fórmula bíblica para batizar é a dada pelo Senhor Jesus, como a temos em Mateus 28.19: "Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo".

Cair no Espírito


"Cair no Espírito" é cair e ficar inconsciente; cair não subjetivamente; cair à toda hora; cair em grupo; cair por manipulação de alguém esperto, e ainda mais citando textos bíblicos truncados. Há, por exemplo, uma má compreensão e interpretação de João 20.22, que relata o momento em que Jesus soprou sobre seus discípulos e disse: "Recebei o Espírito". Há quem acredite no poder do toque ou do sopro que derruba as pessoas de tal forma que o fenômeno passa a ser centro das atenções e do culto.

Elias tinha poder até na sua capa. Eliseu tinha poder até nos seus ossos. Pedro tinha poder até na sua sombra. Paulo tinha poder até nas suas vestes, mas nenhum deles jamais andou derrubando as pessoas no culto.

Daniel e Ezequiel caíram, sim, mas prostrados. É diferente. Não foram derrubados de modo ostensivo. João, o apóstolo, caiu prostrado ante a glória da majestade divina. Também é algo absolutamente diferente. "O Senhor levanta a todos os abatidos", Sl 145.14.