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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

UMA MARAVILHOSA AULA PARA PREGADORES


Características do pregador itinerante, sua vida e pregação com ênfase na vida do apóstolo Paulo

Paulo foi um pregador itinerante muito diferente de qualquer um que já andou na terra. As cartas que ele escreveu à igreja de Corinto, especialmente — as de maior cunho pessoal —, revelam como era a sua vida diária e o seu procedimento como pregador e apóstolo. Mas, na sua pregação aos presbíteros (anciãos) de Éfeso, em Mileto, no retorno de sua terceira viagem missionária, identificamos algumas marcas de um verdadeiro pregador do Evangelho na vida de Paulo, as quais foram enumeradas pelo próprio apóstolo (At 20.18-19). 

Servo de Jesus Cristo e humilde

Chama a atenção, em Atos dos Apóstolos e nas epístolas paulinas, o frequente emprego do termo “Senhor Jesus Cristo”, o qual é usado pelo apóstolo Paulo por mais de setenta vezes. Esse título, de modo sintético, revela que Jesus é o Senhor (Lc 2.11), o Salvador — pois este o significado do nome Jesus (Mt 1.21) — e o Cristo, o ungido de Deus (Lc 4.18). Em outras palavras, esse título contempla três tipos de relacionamento de Jesus: o Dele para com o Pai, como o Cristo; o Dele para conosco, como o Salvador; e o nosso relacionamento para com Ele, como servos, haja vista ser Ele o Senhor.

Na pregação aos presbíteros de Éfeso, Paulo asseverou que, durante o tempo em que esteve na província da Ásia, testificou “tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo” (At 20.21). Ele quis dizer que não pregava um Evangelho incompleto, parcial, dizendo que Jesus era apenas o Salvador, por exemplo. Ele fazia questão de enfatizar que Jesus é o Senhor, o Salvador e o Cristo! Nos dias atuais, poucos são os pregadores que falam do Senhor Jesus Cristo. Muitos sequer enfatizam que Jesus é o Salvador, visto que só pregam sobre prosperidade financeira.

Calvino declarou que o “apostolado de Paulo era algo para o louvor de Deus, porquanto ele foi transformado de inimigo em servo” (COSTA, p. 65). Paulo fazia jus ao título de “servo de Jesus Cristo” (Rm 1.1), uma vez que servia a Deus em seu espírito (v9), sendo, portanto, um verdadeiro adorador (Jo 4.23,24). Paulo sempre se portou como servo do Senhor, com toda a humildade, dando toda a gloria a Jesus (1Co 9.16 e Gl 2.20), o que é muito difícil, pois o ser humano tem uma tendência à egolatria e à antropolatria. Houve uma tentativa de idolatrar Paulo e Barnabé, em sua primeira viagem missionária, mas eles lutaram bravamente contra isso e deram toda a glória a Jesus (At 14.11-18). Eles disseram aos que queriam lhes prestar culto: “Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões” (v15). Como têm se portado os pregadores itinerantes da atualidade? Dão eles toda a glória ao Senhor (Is 42.8), ou não se importam que as pessoas tacitamente os idolatrem? 

Às vezes, Paulo gostava de apresentar seu curriculum vitae. Mas o que ele mais valorizava não era a sua fama no judaísmo. Ele preferia fazer menção das aflições, privações e angústias, além dos açoites, prisões, tumultos, vigílias e jejuns em prol da obra do Senhor (2Co 6.4-10). No seu currículo constavam também os 39 açoites recebidos dos judeus pelo menos cinco vezes! E não somente isso. Ele lembrava os seus discípulos de que fora fustigado com varas três vezes, sofrera três naufrágios, apedrejamentos, perigos de salteadores e assassinos, etc. (11.29).

Quando necessário, o pregador Paulo até mostrava suas credenciais de apóstolo, apontava para as multidões convertidas pelo Evangelho que pregava com simplicidade e no poder do Espírito, mas não fazia isso por soberba (2Co 3.1-4). Ele sempre lembrava seus discípulos de que ele era um mero servo de Jesus Cristo, assim com todos os outros, que fora chamado para exercer o ministério de apóstolo, pregador e mestre. Ele enfatizava que o seu sucesso em ganhar pessoas para Cristo se devia à graça de Deus, e não à sua capacidade (1Co 3.5-9). Ele pontificava que Deus requeria de todos obreiros que fossem fiéis e deixassem de lado a competição, a rivalidade, resistindo à tentação de uns quererem ser mais bem-sucedidos que outros (4.1-3).

Ao contrário dos animadores de auditório, pregadores malabaristas e milagreiros, ele era avesso à ideia de ter um fã-clube. E, por isso, evitava a ostentação e o emprego de linguagem rebuscada em suas ministrações, pregando somente a Cristo crucificado e evitando batizar muitas pessoas (1Co 1.14-23 e 2.1-5). Ele não queria que as pessoas se agregassem à igreja por causa de seus talentos e erudição, e sim pelo poder do Evangelho (1Ts 1.5).

Os pregadores da atualidade que querem viver como celebridades realmente não devem apreciar a vida de Paulo, que vivia sob constante ameaça de morte, sendo considerado um espetáculo para o mundo, um louco, desprezível e fraco (1Co 4.9-10). Paulo não era um superpregador. Em diversas ocasiões, foi esbofeteado e não tinha moradia certa ou casa própria; e também passou fome, sede e nudez (v11 e Fp 4.10-13). Ele trabalhava de dia e de noite, até cansar, a fim de garantir seu sustento (1Co 4.12). E, em vez de ser aplaudido — como certos pregadores que são convidados para programas de entrevistas para fazer a plateia rir —, ele era injuriado, caluniado e considerado o pior tipo de pessoa do mundo. O que fazia ele diante disso? Ele não revidava, mas dizia: “somos blasfemados e rogamos; até ao presente, temos chegado a ser como o lixo deste mundo e com a escória de todos” (v13). "Leia mais sobre o assunto acessando o link abaixo". 

Fonte:
[Blog do Ciro] ® : Paulo e a pregação itinerante: por Ciro Sanches Zibordi * Artigo publicado na revista Obreiro Aprovado (CPAD), ano 36, número 67 Características do pregador itinerante,...